A pressa não me larga,minha companheira constante e indesejada não me deixa respirar direito,está sempre ao meu lado enfatizando minha pequenitude diante dos espaços ,e insistindo na história de que o tempo é cruel e não para.Por tabela,ela  me direciona para o que estiver mais perto das mãos, sempre fui mal  acostumado por isso.A pressa me convenceu de que andar de metrô é ruin,porque em londres e nova york tudo bem,mas no Rio é desperdício perder paisagens maravilhosas de uma cidade tão cheia de vida.O pior é que lá no fundo eu sei que os ônibus simplesmente me parecem muito mais práticos e rápidos do que as integrações , paradas marcadas e caminhadas intermináveis terra à dentro nas estações cheias de filas do metrô .
 Paradoxalmente,todos os meus planos de vida são postos de lado,esperando uma fraqueza por parte da pressa ou  o surgimento espontâneo de uma disciplina militar,da minha parte.
Já tentei até dar uma de senhor do meu tempo como o hurricane fez quando tava na prisão,mas não deu.Mesmo assim, eu tenho um plano em mente,se nada der certo eu começo a fazer yoga ou sei la,tai chi.Outra opção,é vencer minha inimiga pela fé,eu faço um esforço danado pra lembrar de todos,ou da maioria dos pedidos que eu fiz com bastante força nos momentos ruins da vida,e todos os que foram atendidos me dão força para pelo menos honra-los e fazer por merecer  os outros que ainda não me foram concedidos.
 Bom,antes de qualquer estratégia mirabolante,para o post não ser (totalmente) em vão,eu vou dar uma dica básica:independente de suas vontades,não necessariamente procure estar sempre fazendo algo,mas quando for fazer ,que seja algo produtivo e com fins específicos ao seu julgamento.